Animais invertebrados
Conteúdos para o 3º bimestre (3C, 3D, 3E e 3F) - 2014
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Árvores filogenéticas e evolução das plantas - 2º bimestre.
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Conteúdos para o 1º bimestre (3C, 3D, 3E e 3F) - 2014
Principais critérios de classificação dos seres vivos.
A
biosfera pode ser entendida como a porção da Terra que abriga a biodiversidade
do planeta — os milhões de espécies de seres vivos existentes. Toda a
biodiversidade conhecida e catalogada pela ciência em uma classificação na
Biologia. E essa tendência para classificar seres vivos — bem como não vivos,
reais e imaginários — remonta à Pré-História. Aos poucos, nossos ancestrais
aprenderam a diferenciar, por exemplo, as plantas comestíveis das venenosas, os
solos férteis dos estéreis, os metais mais apropriados para a confecção de
utensílios e armas. Ao longo da História, o ser humano aprendeu que a prática
de classificar seres e objetos facilita a manipulação e a compreensão das entidades
classificadas, além de permitir que seu estudo seja compartilhado entre
pessoas, constituindo um eficiente método de comunicação. No caso dos seres
vivos, apenas em 1758 se chegou a um sistema universal adequado — o sistema
binominal de nomenclatura —, elaborado pelo médico botânico sueco Karl von
Linné (1707-1778), ou simplesmente, como é mais conhecido por nós, Lineu.
O ramo da Biologia que trata da descrição,
nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia.
A tentativa de sistematizar o mundo vivo é muito antiga e os critérios
empregados pelos naturalistas variavam muito. Alguns classificavam em voadores
e não-voadores, tomando por base a locomoção; outros os
classificavam em aquáticos, aéreos e terrestres, tomando por base o hábitat. Esses sistemas de classificação que
utilizam critérios arbitrários, são chamados sistemas artificiais.
Eles não refletem as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres
vivos.
Atualmente, os sistemas de classificação consideram um conjunto de
caracteres relevantes, os quais permitem verificar as relações de parentesco
evolutivo e estabelecer a filogenia dos diferentes grupos, ou seja, estabelecer
as principais linhas de evolução desses grupos. São conhecidas por sistemas naturais,
pois ordenam naturalmente os organismos, visando o estabelecimento das relações
de parentesco evolutivo entre eles.
Assim dentro das características evolutivas, ao falarmos de animais e
plantas, por exemplo, podemos usar como critério de classificação o tipo de
nutrição: animais são seres heterótrofos; plantas seres autótrofos. Ao considerarmos
bactérias e animais, podemos usar como critério de classificação o número e o
tipo de células: bactérias são unicelulares e procariontes; animais são pluricelulares e eucariontes.
Classificando
a vida — a espécie como unidade básica
O cão doméstico é popularmente
chamado de dog em inglês, de hunt em alemão e de chien em
francês, considerando apenas alguns idiomas, além do português. Mas,
cientificamente, esse animal tem apenas um nome, que permite seu reconhecimento
imediato em qualquer par-te do mundo: Canis familiaris. O uso de um nome
científico para cada espécie constitui uma padronização universal, que evita
prováveis confusões geradas pela existência de inúmeros termos populares que
diferentes regiões poderiam aplicar a essa espécie.
A espécie foi adotada como
unidade básica de classificação. São considerados da mesma espécie os
indivíduos que apresentam grandes semelhanças físicas e fisiológicas e são
capazes de cruzar naturalmente uns com os outros, gerando descendentes férteis.
Nomenclatura Científica
Nomenclatura é a
atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas
quais são classificados. O nome científico é aceito em todas as línguas, e
cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há
duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma
para zoologia e outra para botânica.
Regras de nomenclatura
Considerando o
sistema binominal ou binomial de nomenclatura, estabelecido por Lineu, que
adota a espécie como unidade básica de classificação, devem ser observadas as
seguintes regras de nomenclatura:
1. O nome da espécie deve
ser escrito em latim, grifado ou em tipo itálico. É obrigatória a presença de,
no mínimo, dois termos: o primeiro indica o gênero e o segundo indica a
espécie. O termo que designa a espécie deve sempre ser precedido do gênero e
não pode ser escrito de forma isolada. Assim, por exemplo, o nome científico da
anta, animal mamífero encontrado na floresta Amazônica e nos campos cerrados, é
Tapirus terrestris. Pode-se concluir daí que esse animal pertence ao
gênero Tapirus e à espécie Tapirus terrestris (e não à espécie terrestris).
Se o nome científico da nossa espécie é Homo sapiens, então
pertencemos ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens (e não à
espécie sapiens).
2. A inicial do termo
indicativo do gênero deve ser escrita com letra maiúscula; a da espécie, com
letra minúscula. Exemplo: Phaseolus vulgaris (feijão). Nos casos em que
o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou
minúscula. Assim, o nome do microrganismo causador da doença de Chagas pode ser
escrito da seguinte maneira: Trypanosoma cruzi ou Trypanosoma Cruzi, uma
vez que o termo cruzi se refere ao médico brasileiro Oswaldo Cruz
(1879-1934).
3. Quando se trata de
subespécies, o nome indicativo deve ser escrito sempre com inicial minúscula,
mesmo quando se refere a pessoas, e depois do nome da espécie. Exemplos: Rhea
americana alba (ema branca); Crotalus terrificus terrificus (cascavel).
4. Nos casos de subgênero,
o nome deve ser escrito com inicial maiúscula, entre parênteses e depois do
nome do gênero. Exemplo: Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de
mosquito).
5. O nome da família deve
ser escrito com letra inicial maiúscula e terminar com o sufixo idae, no
caso dos animais. Exemplos: Felidae, Canidae, Ursidae, Bovidae, Hominidae.
Ø No caso das plantas, o sufixo empregado para designar a
família geralmente é aceae. Exemplos: Papilionaceae (feijão, etc),
Rosaceae (roseira, etc), Magnoliaceae (magnólia, etc), Euphorbiaceae
(seringueira, etc), Malvaceae (algodoeiro, etc).
Categorias taxonômicas
Você já viu a palavra "espécie" diversas
vezes, mas o que ela realmente significa?
Pense, por exemplo, no cavalo e
na égua. Eles podem acasalar-se e dar origem a um descendente fértil, isto é,
que também pode gerar seus próprios descendentes. Dizemos, por isso, que
cavalos e éguas são animais que pertencem a uma mesma espécie. Podemos, então,
definir: espécie é um
conjunto de organismos semelhantes entre si, capazes de se cruzar e gerar
descendentes férteis.
Espécies
mais aparentadas entre si do que quaisquer outras formam um gênero. O
gato-do-mato, encontrado em todas as florestas do Brasil, pertence à espécie Leopardus
wiedii; a nossa jaguatirica, o maior entre os pequenos felinos silvestres
brasileiros, pertence à espécie Leopardus pardalis; e o
gato-do-mato-pequeno, o menor dos pequenos felinos silvestres brasileiros,
pertence à espécie Leopardus tigrinus. Todos esses animais são de
espécies diferentes, porque NÃO são capazes de cruzar-se entre si gerando
descendentes férteis. Mas como estas espécies são mais aparentadas entre si do
que com quaisquer outras, elas formam um gênero chamado Leopardus.
Além do gênero existem outros graus de
classificação.
Espécie - Gênero - Família -
Ordem - Classe - Filo – Reino
·
Gêneros
semelhantes formam um grupo maior: a família.
·
As
famílias formam a ordem.
·
As ordens
formam a classe.
·
As
classes formam o filo
·
Os filos,
finalmente formam o reino
ü Para memorizar: REFICOFAGE
RE- REINO
FI – FILO
C – CLASSE
O – ORDEM
FA – FAMÍLIA
G – GÊNERO
E - ESPÉCIE
Classificação da espécie
humana :
Reino: Animalia
ou Metazoa.
Filo: Chordata.
Subfilo: Vertebrata.
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens
Fonte: www.sobiologia.com.br; Apostila - Colégio Anchieta, prof. Sóstenes França.
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